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Duplas vitoriosas

Duplas vitoriosas

“É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. 
Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem 
quem o ajude a levantar-se!  E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, 
manter-se aquecido sozinho?  Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se.
 Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.”
Ec 4. 9-12

Esta é uma palavra para animar nossos corações, e nos desafiar a viver em Comunidade. Afinal, é isso a que nos propomos, sermos uma Comunidade de boas-novas, lugar de cura e restauração. Para isso, Deus deseja usar cada um de nós. Por menor que nos sintamos, ou

por sermos menos qualificados ou sábios, Deus quer usar as nossas vidas.

Talvez, a maioria de nós, nunca pregue num púlpito ou esteja diante de um grande público. Mas, mesmo assim, poderemos ser usados por Deus na vida de um irmão. Cada um de nós precisa, no mínimo, de dois relacionamentos significativos para que possamos investir e sermos ministrados. Porque, independente das nossas posições de autoridade, precisamos uns dos outros, de atos de misericórdia, compreensão e elogios.

Precisamos ser desafiados a crescer em Deus através dos nossos relacionamentos. Por isso, quero apresentar sete relacionamentos famosos da Palavra de Deus. São famosos porque acrescentaram grandes bênçãos aos seus protagonistas. Temos dois aspectos fundamentais para o sucesso desses relacionamentos: o primeiro é que se baseavam em valores eternos, divinos, ou seja, foram baseados em práticas da Palavra de Deus. E, em segundo lugar, todas eles tiveram um propósito a alcançar em Deus, ou seja, através deles Deus realizou algo.

Quero, a seguir, examinar o que Deus fez através de cada um desses saudáveis relacionamentos:

Josué e Calebe: “Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que haviam observado a terra, rasgaram as suas vestes  e disseram a toda a comunidade dos israelitas: A terra que percor-remos em missão de reconhe-cimento é excelente. Se o Senhor se agradar de nós, Ele nos fará entrar nessa terra, onde manam leite e mel, e a dará a nós. Somente não sejam rebeldes
contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles! De todos os que foram observar a terra, somente Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram.”
Nm 14.6-9;38

O relacionamento entre Josué e Calebe nasceu da fé em comum e que os permitiu entrar na terra prometida. Através desse relacionamento, Deus os fortaleceu e os levou a experimentar o novo de Deus. Há relacionamentos que nos acrescentam, que nos levam a alcançar novos níveis de desafios em Deus. Você tem alguém assim?

Rute e Noemi:
“ Elas, então, começaram a chorar alto de novo. Depois Orfa deu um beijo de despedida em sua sogra, mas Rute ficou com ela. Então Noemi a aconselhou: “Veja, sua concunhada está voltando para o seu povo e para o seu deus. Volte com ela!” Rute, porém, respondeu: ‘ Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!’ ”  Rt 1. 14-17; (Leia também: Rt 4.14.)
A história de Rute e Noemi nos traz a idéia de um relacionamento forte entre uma sogra e sua nora. Rute faz a opção de permanecer com Noemi num momento de grande aflição e, assim, servir o mesmo Deus.

Através desse relacionamento, Deus nos ensina que os verdadeiros amigos são aqueles que decidem por Deus e por passar conosco, ao nosso lado os momentos de adversidade. Em seus dias de choro há alguém ao seu lado?

Davi e Jonatas:
“Assim Jônatas fez uma aliança com a família de Davi, dizendo: “Que o Senhor chame os inimigos de Davi para prestarem contas (…) Depois que o menino foi embora, Davi saiu do lado sul da pedra e inclinou-se três vezes perante Jônatas, rosto em terra. Então despediram-se beijando um ao outro e chorando; Davi chorou ainda mais do que Jônatas. E ele disse a Davi: “Vá em paz, pois temos jurado um ao outro, em nome do Senhor, quando dissemos: O Senhor para sempre é testemunha entre nós e entre os nossos descendentes”. 1 Sm 20.16, 41, 42

A aliança entre Davi e Jonatas, levou Jonatas a proteger Davi de seu próprio pai. Esse nível de amizade traz uma cobertura de cuidado e proteção.

O compromisso que existe entre amigos, não necessariamente precisa de votos oficiais, mas se revela em atitudes como lealdade e confiança.

Elias e Eliseu:
“Então Elias saiu de lá e encontrou Eliseu, filho de Safate. Ele estava arando com doze parelhas de bois, e estava conduzindo a décima segunda parelha. Elias o alcançou e lançou sua capa sobre ele. Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias. “Deixa-me dar um beijo de despedida em meu pai e minha mãe”, disse, “e então irei contigo.” “Vá e volte”, respondeu Elias; “lembre-se do que lhe fiz.” E Eliseu voltou, apanhou a sua parelha de bois e os matou. Queimou o equipamento de arar para cozinhar a carne e a deu ao povo, e eles comeram. Depois partiu com Elias, tornando-se o seu auxiliar.” 1Re 19. 19-21. (Leia também: 2Re 2. 1-18)

A amizade é uma caminhada, onde aprendemos pelos exemplos, pelas palavras e através de experiências vividas juntos. Elias ensinou Eliseu a ouvir Deus, a mover no sobrenatural, a confiar na possibilidade dos milagres.

Cada um de nós precisa de alguém que nos ensine a ouvir a voz de Deus, a cada decisão.

José e Maria :
(Leia:  Lc 1. 26-38; 2. 21-22; 33; 41)
O companheirismo de José e Maria é o exemplo de como casar em Deus, pode ser muito além de paixão.
Eles se uniram para trazer à luz a vontade de Deus; para cuidar que o propósito de Deus se cumprisse na vida de Jesus.
O nosso Deus tem um plano para a Terra, cabe a cada um se unir e fazer a sua parte para o cumprimento do eterno plano da salvação.

Paulo e Barnabé:
“ Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarcaa, e Saulo. 2 Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: “Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”. 3 Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram.” At 13. 1-3

Nossa unidade nasce em Deus e através do Espírito Santo e, por isso, companheiros de ministérios podem ser nossos melhores amigos.

O relacionamento de Paulo e Barnabé foi usado por Deus para a expansão do Evangelho, lugares distantes e difíceis. Sem compe-tição, o coração de Barnabé permitiu que o Ministério de Paulo alcançasse toda a dimensão que Deus desejasse.

Precisamos de outros que nos complementem, tornem o nosso serviço em Deus mais eficiente.

Paulo e Timóteo:
“ Chegou a Derbe e depois a Listra, onde vivia um discípulo chamado Timóteo. Sua mãe era uma judia convertida e seu pai era grego.” At. 16.1. (Leia também: 2Tm 1. 5; 3. 15; At 19.22; 1Tm 1. 18-19a)

Nossa vida precisa deixar um legado, precisa ser continuada através de nosso filhos naturais e espirituais. O relacionamento de Paulo e Timóteo foi além de uma amizade, tornou-se uma paternidade. Pois  filhos têm direito à herança, como Timóteo teve. Ele recebeu de Paulo ensino, orientação, igrejas e ovelhas para serem pastoreadas.

A bênção da paternidade ultrapassa a bênção da amizade, pois através dela temos o direito de clamar: “Aba, Pai”. E, assim, receber de Deus heranças sem fim.

Somente em Deus podemos viver em lugares de honra como o de servo, o de amigo e o de filho.

Pra. Mônica de Sousa

Pastora líder da Igreja Nova Aliança de Londrina